sexta-feira, 2 de junho de 2023

TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

 


Tudo sobre os caminhos que países e empresas estão tomando rumo a uma economia de baixo carbono

A transição energética no Brasil acontecerá por meio da exploração de um conjunto de fontes de geração de energia, acreditam parlamentares que participaram do Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, no Rio de Janeiro. A avaliação é de que o gás natural, um insumo fóssil, vai conviver com fontes renováveis, como eólica, hidrelétrica e solar, por muitos anos. 

O Gás Natural é um dos insumos que sustentam o caixa do governo do Rio, salientou o secretário de Óleo, Gás e Energia do Rio de Janeiro.

O Estado responde por 71% de toda produção nacional. Em sua opinião, a transição energética virá com o apoio da indústria de óleo e gás e o que vai definir o perfil da matriz energética é a viabilidade econômica de cada projeto. “Não acho crível que cada estado vá abrir mão do seu potencial. 

A transição será feita ao longo de anos e não em um estalar de dedos. 

O óleo e o gás vêm de uma economia que vem crescendo e temos que prestar atenção nela”, afirmou durante o evento. 

MIX DE FONTES GERADORAS DE ENERGIA 

Na mesma linha, o senador Carlos Portinho (PL-RJ), relator do marco regulatório de energia offshore (em alto mar), afirmou, por sua vez, que o aproveitamento de um conjunto de fontes geradoras soluciona o debate entre investidores e regiões produtoras dos diferentes insumos. Para o parlamentar, o Projeto de Lei do qual é relator é inovador, justamente por permitir a exploração de um leque de insumos no ambiente offshore, entre eles a fonte eólica, que poderá ser usada como matéria-prima na produção de hidrogênio verde. 

FONTES GERADORAS 

Outro tema destacado pelos parlamentares participantes do fórum foi o Projeto de Lei 414, que trata da modernização do setor elétrico, incluindo a liberação do mercado livre de energia elétrica, que deve permitir que consumidores de eletricidade de médio e pequeno portes tenham a oportunidade de escolher seus fornecedores, em vez de estarem obrigatoriamente atrelados a concessionárias de distribuição. Para o deputado Fernando Coelho Filho (União Brasil-PE), o Congresso é sensível ao PL e tende a aprová-lo, independentemente do seu formato final.  

A visão do deputado Fábio Garcia (União Brasil – MT) é que o PL 414 é mais justo porque distribui custos embutidos na tarifa de energia de forma mais igualitária, entre os diversos grupos de consumidores. Ele disse ainda que o Congresso aguarda apenas uma sinalização do governo para votá-lo e que há um ambiente favorável à sua aprovação.

FONTE:
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ALÉM DA ENERGIA 










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